O movimento Nova Democracia manifestou esta
posição recentemente através de um comunicado de imprensa a que tivemos acesso.
Na sua mensagem, o
líder da Nova Democracia "Exigem que o governo Moçambicano aceite a
proposta da SADC e adopte um plano triangular: com isto deixar a operação dos
três mil homens actuar, treinar as forças nacionais, e gradualmente a médio
prazo retirar as forças estrangeiras", defende a Nova Democracia, numa
outra posição sustentou de igual modo que "politicamente, a guerra é
reveladora de um problema de índole social ou ideológica. E nesse sentido, não
se pode esperar que ela termine sem que haja uma intervenção lúcida e séria por
parte dos governantes".
Assim, a Nova Democracia
opõe-se desta forma a posições que defendem apenas ajuda logística e táctica.
"De braços cruzados e inchado de orgulho mortal e irresponsável, em
resposta o regime moçambicano diz preferir ajuda logística e táctica. Esta
posição faria sentido se estivéssemos em fase de incubação do conflito.
Mas
trata-se de uma tensão militar que já provou ser complexa e carente de
seriedade", refere a formação política em seu comunicado. "Nota-se um
orgulho e falta de vontade política por parte daqueles que deveriam de tudo
fazer para que se colocasse um fim as acções terroristas", em Mocambique e
a nível da SADC, crítica o partido, para quem o Governo está a confundir
orgulho político com a defesa da soberania.