O Presidente do Município de Quelimane, Manuel de Araújo, beneficiou-se recentemente da Lei de Amnistia, decretada em 2020, no contexto das medidas de prevenção à COVID-19, no caso em que é acusado de crimes de difamação contra dois membros do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). A acusação resulta pelo facto de, supostamente, ter acusado os membros em causa de estarem por detrás de um plano para o assassinar, quando este tomava posse em Fevereiro de 2019, pelo partido Renamo.
Segundo a informação da
Televisão alemã DW-Português para Moçambique, o tribunal tomou a decisão de não
o responsabilizar criminalmente esta terça-feira, 4 de Maio. Mas mesmo assim, o
edil de Quelimane terá de pagar uma indemnização por danos morais.
No caso, os queixosos,
o ex-deputado José Lobo e antigo Presidente da Assembleia Autárquica de
Quelimane, Domingos de Albuquerque, exigem 7 milhões de meticais, mas o juiz
aconselhou que houvesse uma negociação entre as partes porque o valor cobrado
pelos ofendidos é bastante exagerado. Assim, o caso terá o seu desfecho no
próximo dia 14 de Maio, em Quelimane, logo após, que as partes tiverem
encontrado um consenso final nas suas negociações.
De frisar que a 03 de
Maio, Manuel de Araújo, Presidente do Conselho Autárquico de Quelimane juntou-se
com os demais membros do partido Renamo, com objectivo de engrandecer a Vida e
Obra do Afonso Dhlakama, que esta semana assinalou-se três (03) anos
após o seu desaparecimento físico.