Suspeita de movimentação de terroristas em Niassa


 Homens armados ainda não identificados protagonizaram no último sábado, actos de vandalismo a 60 km da sede do distrito de Mecula na província de Niassa.


Esta não é a primeira situação em que se reporta situação do genero em Niassa. Desde que as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique no teatro operacional norte receberam reforço do Rwanda e da SADC, os dias tornaram-se difíceis para os terroristas. Tem estado a registar grandes baixas e parte deles estão dispersos e em fuga.


Já no dia 20 de agosto um grupo de oficiais do Comando Provincial da PRM no Niassa foi alvo de ataque por volta das 5 horas no troço entre o rio Luatize e a vila-sede do distrito de Mavago e o motorista foi morto e outros foram feridos.


No dia 2 de outubro, pelas 3 horas da madrugada um autocarro de passageiros sofreu um assalto à mão armada. Na altura, o porta-voz da  PRM em Niassa, Alfredo Couana, considerou que "não se trata de nenhum ataque de insurgentes. Foi um crime 'normal'".


Nos dois casos os malfeitores colocaram barricadas para forçar a paragem das viaturas.


A situação mais recente foi registada no último sábado e segundo o jornal Notícias, homens armados terão invadido a localidade de Naulala, no distrito de Mecula, onde terão raptado um centena de jovens, incendiado residências e barracas, roubaram alimentos e medicamentos. O malfeitores incendiaram uma viatura da Reserva Especial do Niassa e quatro motorizadas.


A polícia ainda não fez uma relação entre os casos e nem se pronunciou em relação ao último caso, mas cada vez mais eleva a suspeita de que grupo de terroristas possam estar a se movimentar para lugares seguros distante das áreas de actuação da Força Conjunta e que ofereçam menos suspeitas.