Serviço penitenciário explica situação de reclusão da Ré Ângela Leão


O Serviço Nacional Penitenciário vai, esta quarta-feira, explicar aos moçambicanos as condições de reclusão da ré Ângela Leão no Estabelecimento Penitenciário Preventivo da cidade de Maputo, antiga Cadeia Civil. 

Este facto surge depois das complicações de saúde da ré Ângela Leão durante a audição de declarantes, na última segunda-feira, no contexto do julgamento do caso das dívidas ocultas.

Ângela Leão desmaiou e de imediato foi socorrida pelos có-réus e advogados e posteriormente, com a chegada da equipa médica foi levada para o hospital. A situação obrigou a interrupção das audições e reformulação do calendário.

Antes do desmaio, a ré Leão que não marcava presença na tenda do julgamento há três semanas por razões de saúde, disse que não se sentia ainda bem e que caso as coisas continuassem como estão, poderia morrer antes do término do julgamento.

E mais. O seu advogado, Damião Cumbana, falou de contínuos atropelos aos direitos humanos no Estabelecimento Penitenciário Preventivo da cidade de Maputo ao afirmar que a direcção daquele estabelecimento impede a ré de ir ao hospital ou contactar com o médico.

O juiz prometeu ir ao estabelecimento para avaliar as condições de reclusão. O Serviço Nacional Penitenciário também está interessado em falar do caso e as condições no geral daquele estabelecimento.