Como evitar novas tragédia envolvendo migrantes no Canal da Mancha?

 


A França reconheceu este domingo (28.11) que não pode aceitar que haja mais mortes de migrantes no Canal da Mancha, numa reunião em Calais em que se discutiram formas de fortalecer o combate às redes de contrabando.


"Estas mortes são muito numerosas. Não podemos aceitar que outras pessoas morram", disse o ministro do Interior de França, Gerald Darmanin, que serviu de anfitrião de uma reunião com os seus homólogos, responsáveis por questões de imigração, da Alemanha, Bélgica e Países Baixos.

A França decidiu excluir o Reino Unido desta reunião, realizada quatro dias depois do naufrágio de um barco no Canal da Mancha, que matou 27 migrantes e provocou um aceso conflito diplomático entre Paris e Londres, com acusações mútuas de responsabilidade sobre este tipo de tragédias.

As travessias de migrantes ilegais no Canal da Mancha têm-se intensificado desde 2018, depois de as autoridades europeias terem bloqueado o seu acesso ao Eurotúnel.
Fonte: Lusa