Azagaia diz que a música Povo no Poder foi mal enterpretada pelos políticos Moçambicanos

 O Rapper Moçambicano Edson da Luz, ou simplesmente Azagaia foi o convidado principal no quadro o PAREDÃO instituído no Programa Moçambique em Concerto da Televisão Privada Sucesso. 

Durante a entrevista várias perguntas foram existindo mais o músico foi cauteloso nas suas abordagens, para além de ser considerado uma das entrevistas mais aguardadas de todos os tempos por o mesmo estar a fazer músicas que são consideradas ameaça para o governo no poder. Azagaia disse que a situação de Cabo delgado deve preocupar a qualquer um de nós. 

Na mesma ocasião  Gabriel Júnior questionou ao Azagaia se em algum momento o mesmo terá sido ameaçado por causa da intervenção que o músico fazia nas suas músicas, bem colocada a questão, Azagaia respondeu de forma cautelosa que a vida dele como Moçambicano sempre foi ameaçada, porque temos problemas de transportes, há muito engarrafamento nos hospitais etc… e se os políticos me ameaçam é só mais uma ameaça disse Azagaia. Dada esta resposta o apresentador questionou se algum dia o músico tivesse sido ameaçado pelos políticos e Azagaia respondeu que sim, na altura em que foi solicitado na procuradoria da república para responder sobre a Música POVO NO PODER, porque pensavam que eu estivesse a criar condições para que houvesse manifestação no pais, oque não era verdade. 

Apenas quis reportar a situação por isso que agi como jornalista porque a música saiu 1 ou 2 dias depois e habitualmente eles não estivessem habituados com essa rapidez de resposta e pensaram que era algo difícil de pré medita-lo e lá quando cheguei eles disseram que a minha música incitava a violência contra o estado e eu respondi uma vez mais que não era verdade uma vez que aquilo já tinha acontecido e apenas retratei oque havia acontecido e fiquei livre, mas isto graças a uma nota que apareceu num jornal e que o jornal dizia que eu havia sido libado, outrora depois daquelas perguntas eu provavelmente ia ao julgamento, mas eis que chegou a nota e dizia que eu já não ia ao julgamento, referiu Azagaia.