Victor Bernardo diz que tratou de assuntos sobre a ProÍndicus com Teófilo Nhangumele

 

A audição a Victor Bernardo, declarante no julgamento do “caso dívidas ocultas”, iniciou na manhã desta segunda-feira. Na Cadeia de Máxima Segurança da Machava, província de Maputo, o engenheiro aeronáutico disse ao tribunal que, enquanto tratou de questões relacionadas com a ProÍndicus, o seu contacto em representação do SISE foi Teófilo Nhangumele.

Victor Bernardo foi Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Monte Binga, empresa do Ministério da Defesa, parte accionista da ProÍndicus no contexto da sua concepção. Entretanto, em Julho de 2013, Vítor Bernardo disse que recebeu uma chamada do então ministro da Defesa, que o informou de que iria cessar as funções de PCA da Monte Binga. Na sequência, entregou as pastas da empresa a Eugénio Matlaba e, a partir dessa altura, não sabe de mais nada relacionado ao processo de implementação da ProÍndicus.

Ao tribunal, Victor Bernardo disse que, quando foi informado de que cessaria as funções de PCA da Monte Binga, reuniu o Conselho de Administração da empresa para apresentar Eugénio Matlaba, mandatário do Ministério da Defesa, para receber toda a informação de que precisasse. “Foi-lhe atribuído um gabinete e meios básicos para trabalhar”, acrescentou.