Esta retoma constitui um novo ciclo, depois de quase quatro meses de interrupção, sendo abrangido o distrito de Murrupula, em Nampula.
“Espera-se que cerca de 560 combatentes da base da Renamo sejam desmobilizados e integrados, em aproximadamente três semanas de trabalho. Isso elevará o número total de desmobilizados para 3270 combatentes, o que corresponde a 63% do total que será abrangido no fim do processo”, disse o Presidente.
O representante do Secretário-Geral das Nações Unidas avançou ainda que o processo vai desmobilizar e integrar um total de 257 mulheres.
“Depois de concluído o processo, esta será a base da Renamo número 11 a ser encerrada, desde Junho de 2020, sendo que as restantes serão desmobilizadas no próximo ano”, disse.
Mirko Manzoni aproveitou a ocasião para chamar atenção da imprensa sobre a sua contribuição no processo de uma paz efectiva, criticando alguns órgãos de comunicação social, sem citá-los quais, que vêm vinculando factos por si considerados de “desinformação”.
Por seu turno, o secretário-geral da Renamo, André Magibire, diz que estão criadas as condições para que o processo decorra sem sobressaltos, animado pela garantia do Governo em continuar a pagar os subsídios e pensões aos desmobilizados.
“Era uma grande preocupação para nós, sabermos que existem colegas que há meses que não recebem os seus subsídios. Com esta garantia que estamos a receber do embaixador Mirko Manzoni, de que a comunidade internacional está a trabalhar no sentido de que se volte a pagar os subsídios no período entre o memento em que parou até ao tratamento das pensões”, referiu Magibire.
Refira-se que a última acção do processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração dos militares da Renamo foi em Julho do ano em curso.