Ernesto Gove assume que dívidas da EMATUM e ProÍndicus são privadas

 

Em audição, na qualidade de declarante, no Tribunal que julga o “caso dívidas ocultas”, o antigo Governador do Banco de Moçambique disse, há instantes, que a ProÍndicus, EMATUM, MAM eram empresas privadas, mas com funções de Estado. Entretanto, Gove assume que os empréstimos contraídos pelas empresas eram de natureza privada.

Ernesto Gove confirmou ainda que recebeu os contratos assinados das três empresas, mas nega que os expedientes tenham dado entrada de forma anormal no banco.

“A porta de entrada do expediente é irrelevante para mim. O mais importante é a análise que fazemos dos contratos. E, quando há irregularidades, eles são devolvidos, mesmo que já estejam assinados”, justificou o antigo Governador do Banco Central.